O Panamá, historicamente posicionado como um centro estratégico para comércio e finanças internacionais, tem experimentado um crescimento econômico significativo nas últimas décadas. Entretanto, essa prosperidade não levou a uma distribuição equitativa da riqueza, criando um ambiente propício ao mau uso dos recursos públicos, que é suscetível à corrupção. O objetivo deste estudo é analisar o fenômeno da corrupção, que distorce a economia e a sociedade panamenhas ao minar a confiança nas instituições públicas. Para tanto, adotou-se uma metodologia qualitativa e descritiva, complementada por uma abordagem correlacional explicativa, que permitiu o exame de casos e padrões específicos de apropriação indébita e uso indevido de recursos estatais por atores individuais e coletivos. Os resultados mostram que o aumento da corrupção evoluiu paralelamente ao crescimento econômico, afetando negativamente a administração pública e o bem-estar social. Ressalta- se a urgência de estabelecer sanções mais rigorosas e aplicar efetivamente o atual arcabouço legal como forma de dissuadir práticas corruptas. Concluindo, embora o Panamá tenha feito progresso econômico substancial, sua consolidação como uma sociedade equitativa e sustentável depende fundamentalmente do fortalecimento da transparência e de uma luta determinada contra a corrupção em todos os níveis de governo.